sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Práticas Modernas de Gestão de Pessoas


A Gestão de Pessoas (GP) não é um assunto novo na discussão em Administração: desde a idade média, se pensava que o sustento das empresas era com base no capital financeiro e que o sucesso estava inteiramente ligado a esse fator. Contudo, com o avanço da tecnologia constatou-se que o principal capital é o intelectual (competência, habilidade, comportamento e outros aspectos) e com base nesta contestação, a forma de gerir pessoas modernizou-se desenvolvendo processos modernos. Observando o mercado de trabalho, as empresas prezam pela contratação de pessoal capacitado, pois o profissional que tiver conhecimento teórico e prático contribui para o desenvolvimento da empresa e ajuda a organização a se manter estrategicamente competitiva no mercado.
Os novos modelos de GP introduzem uma visão voltada para o ser humano. Não existe gestão de pessoas sem levar em consideração a história de vida, experiência, conhecimentos e virtudes, sendo que cada indivíduo tem sua própria identidade e comportamento. As habilidades e competências de cada pessoa não estão somente ligadas a seu conhecimento teórico: algo que conecta o indivíduo à uma organização e que o potencializa na execução das atividades corporativas.
As práticas modernas de GP entendem que o mundo passa por diversas mudanças e obstáculos. Buscar profissionais no mercado que entendam estas mudanças torna a gestão de pessoas uma tarefa complexa. A capacidade do indivíduo se torna um diferencial competitivo e tem poder para impulsionar a empresa com talento e inteligência. Atributos deste porte são indispensáveis para qualquer organização cujo seu objetivo seja se manter forte no mercado. 
Um dos aspectos que torna a gestão de pessoas fator chave é  compreender o colaborador como parceiro da empresa. O entendimento do funcionário como “sócio” faz com que ocorra maior engajamento com as atividades da empresa e a busca por excelência seja constante. Quando existe o sentimento de parceria, se torna mais fácil empenhar tempo, dedicação, responsabilidade e comprometimento com resultados. E na contrapartida há o retorno financeiro, benefícios e desenvolvimento profissional: tudo isso proporciona para a empresa o cumprimento dos seus objetivos e ajuda o profissional a realizar suas conquistas particulares.
Então, a moderna GP tem como objetivo principal fazer a interação adequada do profissional com a organização, atrelando a cultura organizacional ao perfil do colaborador, assim considerado como parceiro.  



Referências


CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Elsevier Brasil, 2008.

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