A Gestão de Pessoas (GP) não é um
assunto novo na discussão em Administração: desde a idade média, se pensava que
o sustento das empresas era com base no capital financeiro e que o sucesso
estava inteiramente ligado a esse fator. Contudo, com o avanço da tecnologia
constatou-se que o principal capital é o intelectual (competência, habilidade,
comportamento e outros aspectos) e com base nesta contestação, a forma de gerir
pessoas modernizou-se desenvolvendo processos modernos. Observando o mercado de
trabalho, as empresas prezam pela contratação de pessoal capacitado, pois o
profissional que tiver conhecimento teórico e prático contribui para o
desenvolvimento da empresa e ajuda a organização a se manter estrategicamente
competitiva no mercado.
Os novos modelos de GP introduzem uma
visão voltada para o ser humano. Não existe gestão de pessoas sem levar em
consideração a história de vida, experiência, conhecimentos e virtudes, sendo
que cada indivíduo tem sua própria identidade e comportamento. As habilidades e
competências de cada pessoa não estão somente ligadas a seu conhecimento
teórico: algo que conecta o indivíduo à uma organização e que o potencializa na
execução das atividades corporativas.
As práticas modernas de GP entendem que
o mundo passa por diversas mudanças e obstáculos. Buscar profissionais no
mercado que entendam estas mudanças torna a gestão de pessoas uma tarefa
complexa. A capacidade do indivíduo se torna um diferencial competitivo e tem
poder para impulsionar a empresa com talento e inteligência. Atributos deste
porte são indispensáveis para qualquer organização cujo seu objetivo seja se
manter forte no mercado.
Um dos aspectos que torna a gestão de
pessoas fator chave é compreender o
colaborador como parceiro da empresa. O entendimento do funcionário como “sócio”
faz com que ocorra maior engajamento com as atividades da empresa e a busca por
excelência seja constante. Quando existe o sentimento de parceria, se torna
mais fácil empenhar tempo, dedicação, responsabilidade e comprometimento com
resultados. E na contrapartida há o retorno financeiro, benefícios e
desenvolvimento profissional: tudo isso proporciona para a empresa o cumprimento
dos seus objetivos e ajuda o profissional a realizar suas conquistas
particulares.
Então, a moderna GP tem como objetivo
principal fazer a interação adequada do profissional com a organização,
atrelando a cultura organizacional ao perfil do colaborador, assim considerado como
parceiro.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão
de pessoas. Elsevier Brasil, 2008.